Cesta básica em Santos, SP, fica mais barata em maio; tomate lidera queda
10/06/2025
(Foto: Reprodução) Pesquisa da prefeitura aponta que o santista pagou em média R$ 802,29 pelos produtos. Região dos Morros registrou a maior redução. De acordo com o levantamento da Prefeitura de Santos, SP, o santista pagou, em média, R$ 802,29 nos produtos da cesta básica no mês de maio. 22 estabelecimentos comerciais de todas as regiões da cidade foram verificados. .
Divulgação/Prefeitura de Santos
O preço da cesta básica em Santos, no litoral de São Paulo, teve uma redução de 0,82% em maio. O levantamento foi realizada em parceria com a Universidade Católica de Santos e divulgado pelo Departamento de Orçamento e Gestão (Deorg) da prefeitura.
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De acordo com a administração municipal, o santista pagou, em média, R$ 802,29 pelos 13 produtos que compõem a cesta básica no mês de maio. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 de abril e 25 de maio, em 22 estabelecimentos comerciais de todas as regiões da cidade.
Entre os itens que compõem a cesta básica, os que tiveram maior redução no preço em maio foram:
Tomate: -19,58%
Farinha de mandioca: -3,46%
Arroz branco: -3,30%
Óleo de soja: -3,04%
Banana nanica: -1,98%
A maior queda de preço registrada em maio em Santos, SP, foi a do tomate, que sai, em média, por valor 19,58% menor do que em abril.
Agência Diário
Variação por região
A baixa foi registrada em todas as regiões da cidade. Veja o valor médio da cesta básica em cada região:
Morros: R$ 691,22 (queda de 10,50%)
Zona Noroeste: R$ 717,68 (queda de 6,34%)
Zona Intermediária: R$ 767,38 (queda de 0,80%)
Orla: R$ 840,94 (queda de 1,06%)
Produtos em alta
Batata: +19,55%
Café: +10,46%
Acém: +3,51%
Impacto no orçamento familiar
O levantamento estima que o munícipe gaste 48,92% do valor do salário mínimo com os produtos da cesta básica que atendem à necessidade mensal de uma família de quatro pessoas (casal e dois filhos).
Segundo a administração municipal, o boletim da pesquisa, realizado mensalmente, evidencia que as mudanças climáticas influenciam os preços e impactam negativamente a produtividade agrícola.
Além disso, o estudo aponta que a diminuição da produção tem ligação com o aumento da concentração de CO₂ na atmosfera, que tem sido associado à diminuição do teor de proteínas e micronutrientes essenciais em culturas como trigo, arroz e batata.
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